Por favor, não venha gritar a plenos pulmões me pedindo segundas chances se for para acabar cometendo os mesmos erros, vezes e vezes. Enquanto eu fico me revirando na cama, preocupada contigo, você está no meio da enorme cidade cometendo os mesmo erros, me fazendo de boba inúmeras vezes mais. Já falei a mim mesma “não aceite mais promessas, ele não vai mudar”, mas demorou para que eu caísse na real, e foi um tombo feio, estou cheia de hematomas, mas nenhum é tão grave quanto o corte que a confiança que eu tinha posto nas tuas palavras me causou. Desculpas para mim não fazem sentido se for fazer de novo. E esse era o seu caso, eu sempre estava lá para te acolher depois de todos os erros que você cometia e você se aproveitou disso, se aproveitou de cada gesto de carinho e atenção que eu te dava. Mal sabendo você o quanto doía e o quanto eu precisava ser forte toda vez que você quebrava o nosso juramento. Eu não quero meios amores e nem meias palavras se não for para ser meu inteiro é melhor nem ficar. Se não vai honrar as promessas que fez é melhor nem pedir para voltar. Estou cansada das coisas pela metade, ou “é”, ou “não é”, não sou feita de “talvez”. Estou aqui por inteira o mínimo que quero é o mesmo de você. Espero que esteja se divertindo com esse mundo de mentiras que te rodeia, pois essa será sua companhia de agora em diante. Não adianta implorar perdão, porque eu cansei desse meu lado otária e agora vou fazer o melhor pra mim. Não perca o tempo com desculpa, com promessas em vão, de verdade, não precisa. Eu já passei a desacreditar em qualquer palavra sua e, me desculpe, mas reconquistar a minha confiança é tão difícil quanto me fazer desistir. No entanto, quando eu desisto, já torna-se um caso perdido. E, não sinto te dizer, mas eu desisti de você.
— Escrito por Paula, Jasmyne, Bianca e Isadora M. em Julietário.
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Peço desculpa pela intensidade, do amor ao desapego
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Marcelo Pigozzo
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19:30
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